Funcionava assim: eles entravam e as esposas iam logo ocupando os quartos, muitos quartos, uma em cada quarto. Ficavam lá trancadas. Depois embaralhavam-se as chaves e as distribuíam entre os maridos... Era como uma roleta russa do sexo. A formação dos casais durante a brincadeira não correspondia àquela abençoada nas igrejas sustentadas pelos dízimos dos nubentes, nem amplamente retratada pela imprensa, nas festas de gala (e bote gala nisso)...
Não critico o swing - que por sinal está super na moda -, mas a hipocrisia. Essa vida esquizofrênica, de encenar o politicamente correto (com o perdão da contradição) para a platéia, quando por atrás das colchias solta a franga, gozando justamente daquilo que aparenta resistir...
Por falar em político, tenho um caso interessante. Há um projeto de lei para regulamentar a profissão de prostituta: essa atividade tão rejeitada quanto consumida, tão descartada quanto comida... Nas audiências e sessões do Congresso, a ideia será duramente repudiada pelos mais nobres parlamentares, tenha certeza. Por outro lado, vi uma reportagem que tratava do sério problema, que é a carência de garotas de programa, frente a demanda dos grandes eventos de Brasília.
O exemplo citado foi a Marcha dos Prefeitos na Capital Federal. Um Deus no acuda! Tiveram que trazer prostitutas de Goiás e outros estados para dar conta da festa e alimentar a disposição dos mandatários e seus assessores, muitos assessores...
Quanto ao Clube das Chaves, ele se desmanchou e foi descoberto, por causa do jogo das probabilidades: o marido azarento sorteou a própria esposa (também azarenta)... Não aceitou por nada e fez escândalo!
Tem gente que não sabe jogar... Uma lástima...
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