A fusão dos ritmos

O papo é sobre música popular brasileira. Não me refiro a Tom Jobim, Chico Buarque, Caetano Veloso, Djavan, Ana Carolina, Maria Gadú, etc. Tô falando do que é "popular", que está na boca do povo, martelando o nosso juízo: Gustavo Lima, Michel Teló, Aviões do Forró, Sorriso Maroto, Calypso, Parangolé... Essas coisas.

Tenho percebido a ocorrência de um fenômeno nas músicas populares do Brasil: estão virando uma coisa só. E esta fusão se dá em três aspectos. O ritmo está evoluindo para o "batidão universal", de percussão marcante. As letras falam das baladas, mulheres, bebidas, farras, etc. E a dança é aquele reboladozinho unissex, de sugestão erótica, que você conhece.

Para isso, neste nosso país heterogêneo, as diferentes culturas musicais tradicionais tiveram que sofrer, imperiosamente, modificações e adaptações. O sertanejo de raiz, do Brasil central, tornou-se universitário. O forro nordestino, virou eletrônico e também universitário. A música afro e o samba de roda da Bahia se juntaram para fazer a denominada swingueira (essa eu curto mesmo). O samba do sudeste deu uma mudada para o formato daquelas bandas de pagode. Os ritmos do norte também seguiram as novas tendências.

Tentando comprovar minha argumentação, selecionei alguns vídeos de bandas de estilos diferentes, para você vê se não parece a mesma coisa... Se doer, assista somente o primeiro minuto e dê sua opinião:




Um comentário:

  1. Leo, perdao pelos erros de ortografia. Escrevi no tablet, e muitas vezes, digito a letra e ela nao aparece. Sim, nao e eleitores ... rsss, mas sim leitores. No mais seus textos sao sensacionas. Be.

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