Acontece que estou sendo vítima de uma sadia (porém injusta) discriminação no trabalho, por causa das minhas repetidas "butadas". Sou incapaz de falar por mais de 2 min sem "butar" em qualquer das suas mais variadas flexões: "butei", "butou", "butaram", "butando", "bota", "não bota", etc. Neste requisito, parece que ando acima da média e, por esta razão, a credibilidade do meu discurso anda abaixo da média.
Não
me levam mais a sério, se eu "butar"... Me sinto um semi
analfabeto de São José da Lagoa Tapada conversando com os
"doutores" da capital; ou um paraíba abrindo a boca no sul
do país... Estou divertindo as pessoas sem contar piadas - e sem ser
remunerado, o que é mais grave. A sorte deles é que eu sou um
legítimo sem vergonha, porque, nesses tempos de bullying, só pelo
constrangimento, eu "butava" um processo em cada um e
veríamos quem ri por último... Mas não precisei "butar"
nada (para a sorte deles). Fui redimido com uma bênção apostólica.
O
mundo é testemunha de que o Papa "butou"! O Papa! O cara do
momento, que destronou Barack Obama. Se até o Papa "butou",
se até Jesus (segundo ele) "bota fé nos jovens", eu acho
que não só posso como devo "butar" livremente, sem
reservas. Inclusive, aconselho você a "butar" mais
comigo. Ou melhor, bote sozinho mesmo. Você não precisa de
mim para isso...
Essa é a história do camarada Bota que, relegado e discriminado na sociedade, saiu da clandestinidade, assumindo repentinamente um status eclesiástico da mais alta patente, virou celebridade e, mesmo sem saber, encheu de
orgulho o pobre coitado e humilhado cidadão que vos escreve...
Como telespectador entusiasmado, incremento, à distância, o coro dos 3 milhões de fiéis, para dizer com fé:
- Obrigado, Papa Francisco!
Como telespectador entusiasmado, incremento, à distância, o coro dos 3 milhões de fiéis, para dizer com fé:
- Obrigado, Papa Francisco!
Léo, como sempre você botando para quebrar. Concordo plenamente que todos nós passamos a maior parte de nossa vidas botando. Assim, botamos o pé na estrada para trabalhar, passear, fazer compras. Botamos a mão na carteira para indefectíveis pagamentos que insistem em se fazer presentes. Botamos os olhos nos dicionários para sabermos o que estamos dizendo. Botamos amor naquilo que fazemos, heheheheheh. Botamos fé nas pessoas, na vida, EM DEUS. Realmente temos muito a agradecer e, para não fugir a regra boto fá que Francisco vai,finalmente, dar um jeito no Banco do Vaticano, no luxo e na pedofilia a que tantos fazem vista grossa. BOTO FÉ.
ResponderExcluirEu também boto, D. Lourdes... Obrigado pelo comentário.
ExcluirVocê botou na cabeça que botar é possível e permitido e agora botou como nunca hein? kkkkkkkkkkkkkk Muito bom, bjs.
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